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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ora, yê!

Oxum
Dona do meu ventre e de todo ventre fértil
Traga amor ao coração do débil, deficiente de emoção, tesão e paixão

Deusa Dourada
Coloque em suas águas de doçura plena e corrente serena
As almas que, de vis, se fizeram pequenas
Banha, Senhora Reluzente, esses Orís doentes e Ocans dormentes da torpeza do desamor
Não há dissabor que amargue de todo a alma e a carne dos peitos abertos em flor
Só não esqueça do meu pedaço na barra sua da saia
Do meu cantinho em suas águas
E do meu muito do seu amor
Dê a mim e a cada um dos meus um Axé e muitos Ijexás
Yabá Yê Yê, Yá Mi Awô!!!